Um artigo publicado recentemente por David Dobbs no site bioGraphic resume a história da bioacústica, descreve o potencial do monitoramento acústico passivo (PAM) para revolucionar a pesquisa científica e os esforços de conservação, e descreve o Haikubox como “um dos produtos desta revolução”.
Dobbs observa o poder da bioacústica de conservação:
A granularidade deste tipo de dados – a sua densidade no espaço e no tempo – é a chave para o seu novo poder. A capacidade de controlar constantemente a presença de espécies em muitos locais, em vez de ocasionalmente, cria essencialmente um novo instrumento gigante extremamente sensível às mudanças tanto a nível da população como do ecossistema. É como se uma grande coleção de lentes se fundisse em uma lente gigante que pudesse ver coisas que as menores não conseguem.
O artigo compartilha detalhes, imagens e arquivos de áudio destacando pesquisas que utilizam bioacústica para entender melhor espécies de aves esquivas, como o Eastern Black Rail e a coruja-pintada, determinar como as vocalizações de algumas espécies de aves influenciam o comportamento de outras nas florestas de Vermont e ajudar a proteger os elefantes florestais africanos da caça furtiva.
Haikubox é uma das ferramentas de monitoramento acústico passivo que fornece escalabilidade fluida e capacidade distribuída que promoverá futuros esforços de conservação. “Se queremos realmente ter um impacto global, não podemos ser o gargalo. Não é escalável se as pessoas não puderem fazer isso por si mesmas.” disse Holger Klinck, do Centro K. Lisa Yang para Conservação Bioacústica do Laboratório Cornell de Ornitologia.